sábado, 13 de julho de 2019

Sobre o CUIDADO DE SI

                                                   
 SÉNECA: 
(Córdova: 4 d.C. - Roma, 65 d.C.)

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Filósofo estoico, escritor, senador, governador e
intelectual do Império Romano  
                                              

“O primeiro sinal de um espírito bem formado consiste 
em ser capaz de parar 
e de coabitar consigo mesmo.” 
                              (Cartas a Lucílio I, 2-1)


"reclama o direito de dispores de ti, concentra e aproveita todo o tempo que até agora te era roubado, te era subtraído, que te fugia das mãos." 
     (Cartas a Lucílio I, 1-1)

“Nada nos pertence, Lucílio, 
só o tempo é mesmo nosso.” 
(Cartas a Lucílio I, 1 -2)
       
            “[Máxima de Hecatão] Queres saber o que lucrei hoje? Comecei a ser amigo de mim próprio. Muito lucrou, deste modo nunca estará sozinho. Um tal amigo, fica sabendo, toda a gente o pode ter!” 
(Cartas a Lucílio I, 6-7).

            “Refugia-te em ti próprio quanto puderes; dá-te com aqueles que te possam tornar melhor, convive com aqueles que tu possas tornar melhores.”
 (Cartas a Lucílio I, 7-8)









1 comentário:

  1. Considero este blog muito interessante, pois veio, de certo modo, quebrar um tabu que existe na sociedade atual de que o cuidado não é importante e não deve ser valorizado. Mas como a filosofia nos ajuda a alargar a nossa perspetiva intelectual, através da criação de novo pensamento crítico, podemos concluir que esta oficina do cuidado de si é e será, a longo prazo, uma mais valia na construção de pontes para que as gerações futuras olhem para o cuidado de si, dos seus e dos outros, dos ente-queridos, não um fardo, mas como uma tarefa de reconhecimento daquilo que é efetivamente significativo nas nossas vidas e aquilo que tem realmente valor. Com esta pandemia, conseguimos planear os nossos projetos apenas no curto prazo. Desconhecer o futuro, torna-nos mais frágeis perante os outros, e torna-nos mais empáticos perante as dores dos outros. A oficina do cuidado vem deste modo, colmatar uma lacuna na sociedade ocidental, a frágil relação entre os nossos cuidadores e nós próprios, em diferentes fases da vida. Deveriamos agradecer aquilo que fizeram por nós e tornar este processo dinâmico e globalmente aceite perante todos. Para que isso aconteça realmente é preciso existir uma reflexão das novas gerações para que no futuro este processo se institucionalize enquanto regulamentação institucional. Com o meu enorme apreço pela criação deste blog agradeço ao Prof.º Dr. Adelino Ferreira o seu trabalho académico e de pesquisa de promoção e divulgação da obra de Michel Foucault e do cuidado de si. Carla Silva

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